Planto-me aqui. Para que as minhas raízes nunca sequem. E nesta imensidão ondulada, nada mais conheço que o pulsar do vai-e-vem. Deste constante movimento e alento, que me dá, só de olhar para o mar. Sou feliz na praia. Com o sol. O sal. E o arial. Nada como juntos, estão fortes os elementos. Na mistura eterna pela vida. Cada um no seu lugar. No seu pouso. No seu olhar. No seu mais profundo admirar. Sim. Esse olhar. Ohh mar. Que olhas para quem por si se navega. E te remetes à observação dos actos. Dos outros. No meio da tua grandeza celestial. Talvez nunca te tenha dito, que o sal te fica bem. Te benze e te limpa. Talvez sejas tu uma única lágrima. Gigante. Ardente pela grandeza de te saberes tu. Será que é por isso, que dos olhos se derramam águas? Salgadas? Será que é em ti que se limpam as vidas? Serás tu o papa da Terra? A quem todas as conficoes e oferendas vão parar? Sabes, mar? É por ondulares que me planto em ti. Estagnada ficarei nunca, enquanto por ti, souber, mergulhar. ❤
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