Olhar para longe inspira-me. Faz-me sair do viés miupe do curto-prazo. Faz-me questionar tudo. Para que tudo ganhe sentido. Perspectiva. E razão.
Provavelmente nunca saberemos se cada um dos nossos passos são correctos, úteis ou com propósito. Mas podemos decidir dar-los por prazer ou por paixão.
Não gosto que a vida me saiba a esforço. Mas que grande desperdício de dias quando não se faz o que se ama. Talvez por isso eu siga os meus sonhos. Nesta atitude quase egoista de querer ser feliz. Sorte a minha que os meus sonhos são para o mundo. E muito pouco para mim.
Fico com a melhor parte. A da liberdade para aproveitar todos os pôr-do-sol com calma. Debaixo destas cores quentes de verão. Ao som dos grilos e das cigarras. A cada dia. A cada serão.
Não há melhor contribuição para o mundo do que a de se ser feliz com o que se é. Fossemos todos simplesmente felizes neste mundo. E bastaria respirar fundo. Para se viver feliz, assim, como se é.
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