Morro de amores por ti. Entre os teus verdes e os teus dourados. Morros de amores por ti. Por estes vermelhos da tua argila. E dos brancos das tuas pedras. Morro de amores por ti. Por seres dramática. Verdadeira. Crua. És insana nas tuas exigências. E mesmo assim, tão mãe de todos nós. És implacável na educação que nos dás. E profundamente carinhosa quando nos deslumbras com a tua beleza e paz. És altiva. Bem confiante do teu posto de lugar entre os mais maravilhosos de Portugal. Sabes-te grande. Sabes-te cheia de vida. Sabes-te imponente. Mas também choras quando te tratam mal. Que saibas tu ohh serra querida, que também aqui estamos para te cuidar. Que sabemos da tua fragilidade sincera. Que com a tua doce brisa, nos fazes saber, e notar.
Morro de amores por ti ohh serra. Mesmo quando oscilas entre a humidade e a secura extrema. Mesmo quando me abrasas com os teus golpes de calor ou me congelas com as tuas manhãs de inverno. Morro de amores por ti na mesma. Por que ensinas a ser como tu, ohh serra. E me deixas orgulhosa desta terra que se diz também ser, um pedaço de paraíso, chamado Portugal.
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