Sou das pessoas em quem confio. Que me fazem sentir eu. Que não me deixam margem para inseguranças. Porque me fazem sentir que por algum motivo, sou especial para elas. Todos temos estas pessoas à nossa volta. Todos temos esse alguém que é o colo quando precisamos. O afecto quando queremos. E o amor quando partilhamos.
De todas as vezes que não me sinto segura com alguém, respeito a minha intuição. Afasto-me cuidadosamente. Alimentar uma relação que nos gera algum tipo de desconforto é arriscado. Cria toxicidade. E raramente leva a lugar algum.
Sempre sabemos em quem podemos confiar. Esta tranquilidade inerente que está sempre presente com quem nos ama é a âncora das relações felizes.
Só me dou a quem sei que entende a magia em que vivo. A quem eleva o meu estado de enamoramento pelo mundo e a quem me suporta e me compreende. Os restantes. Deixo-os passar.
E como gosto de ser assim para quem amo… não deixar margens de dúvidas. Gerar presença de qualidade e amor efectivo. Entregar e trocar a intensidade de uma relação profunda. Seja de que natureza for. A verdade que constrói bases sólidas de felicidade entre interações que se perpetuam porque foram sinceras e deixaram marcas de cumplicidade.
Adoro ser família para alguém. Ver aquele brilho nos olhos de quem se ama. E gerir essa entrega apaixonada. Sou muito pouco de relações rasas. Talvez por isso prefira tanto a minha solidão. Porque ou é para ser inteiro, ou prefiro ser o meu próprio lugar seguro. E afirmar, um assertivo: não.
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