Tudo em mim fica para além do meu limite. Parece que nem o vento me prende. Que nem a aragem do descanso me vence. E nem a brisa do encantamento me tenta. Sei que o subtil ilude. E que a intenção às vezes cede. Mas a pureza da vida tem que se manter sempre. Absolutamente. Presente.
Sou feliz porque me sinto branca. Imaculada na minha alma. Apesar de ser humana. E dos inúmeros momentos escuros. Nunca me vence, a vingança.
Passo tempo algum em lamúrias. Queixumes também não me ganham. Sou sempre e apenas o que consigo ser. Neste meu eterno compromisso. De salva.
Nunca na vida irei escurecer-me. Nada nas trevas me engana. Pois é na inocência que vive o discernimento. E é mesmo lá, que a vinha me ganha.
De todos os dias em que o sol não habita. Tenho em mim o meu candeeiro volante. Carrego comigo a força da luz. Para passo-a-passo. Me impulsionar adiante.
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